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terça-feira, 3 de junho de 2014

Sistema Reprodutor Feminino:

A Oogénese começa nos ovários, no interior dos folículos ováricos e conclui-se
nas Trompas de Falópio, momento da fecundação. Tem início durante o
desenvolvimento embrionário e pode ocorrer até à menopausa. Os ovários
estão cobertos por uma túnica albugínea. Dividem-se em duas regiões: uma
zona cortical mais densa e periférica, contendo numerosos folículos em
desenvolvimento e uma zona medular, mais interior, que contém vasos
sanguíneos e nervos.
Na altura do nascimento, o ovário possui inúmeros folículos primordiais (oócito
I + zona granulosa).
A partir da puberdade, mensalmente, vários folículos primordiais iniciam uma
série de transformações e um deles transforma-se num folículo maduro ou
folículo de Graaf. Os restantes folículos que iniciam o desenvolvimento
degeneram.

Transformações que dão origem a um folículo de Graaf:
1. Oócito aumenta de tamanho
2. Células da zona granulosa crescem e multiplicam-se – a zona passa a ter
várias camadas celulares
3. Forma-se a zona pelúcida, constituída por glicoproteínas.
4. Forma-se uma cápsula com duas camadas – Tecas – a mais interior tem
função secretora.
5. Surgem vesículas cheias de líquido entre as células da zona granulosa,
que se fundem e formam a Cavidade Folicular ou Antro
6. O oócito situa-se na extremidade oposta à cavidade folicular.
O líquido produzido pelas células foliculares faz aumentar a pressão dentro do
folículo que se expande e rompe – Ovulação.
Após a ovulação, as células da zona granulosa e a teca interna tornam-se
secretoras, formando o corpo lúteo ou amarelo que, se não houver gravidez,
degenera ao fim de alguns dias.

As 3 fases da Oógene são:
1. Multiplicação: as oógonias dividem-se por mitose durante o
desenvolvimento embrionário
2. Crescimento: ainda durante o desenvolvimento embrionário, algumas
oogónias aumentam de tamanho e acumulam substâncias de reserva
3. Maturação: Antes do nascimento inicia-se a meiose, mas pára em Profase
I. As células então formadas chama-se oócitos I e ficam encerradas dentro dos folículos primordiais. As oogónias degeneram, bem como muitos oócitos I.

Regulação hormonal:
Ciclo ovário e ciclo uterino.
Mecanismos de retroalimentação positiva e negativa.
GnRH é produzida pelo hipotálamo e actua na hipófise anterior, estimulando a
secreção de LH e FSH. FSH e LH actuam nos ovários. FSH actua ao nível do desenvolvimento dos folículos, que começam a produzir estrogénios. LH estimula a ovulação e o desenvolvimento do corpo amarelo. O aumento progressivo da concentração de estrogénios (no mecanismo de
retroalimentação positiva) até à altura da ovulação, induz a proliferação das
células do endométrio uterino (fase proliferativa do ciclo uterino) e estimula a
síntese de moléculas receptoras de progesterona. Após a ovulação, a LH, com valor elevado, estimula o desenvolvimento do corpo lúteo, que produz grandes quantidades de progesterona e também,
embora mais baixas, de estrogénios. A progesterona liga-se aos receptores do endométrio uterino que se
hipertrofiam e se tornam secretoras (fase secretora do ciclo uterino). As
hormonas produzidas pelo corpo lúteo têm efeito de retroalimentação negativa,
fazendo baixar LH e FSH. A diminuição da LH causa a degeneração do corpo
amarelo. A diminuição das concentrações de estrogénios e progesterona estimulam as contracções uterinas e o desprendimento do endométrio. Faz aumentar FSH e estimula um novo desenvolvimento folicular.

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